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Saber e Conhecimento psicanalítico são duas coisas distintas. O Conhecimento se dá a partir do estudo conceitual da psicanálise, o saber se dá a partir da própria experiência analítica: você no divã sentindo no corpo aquilo sobre o qual Freud, Lacan e companhia disponibilizaram a todos que se interessam.
O psicanalista, fundamentalmente, se forma no divã, testando em si mesmo a própria clínica. Quando os conceitos se confundem com abstrações especulativas, estamos no território da filosofia, não da psicanálise. O psicanalista não é aquele que põe o Inconsciente em dúvida, mas sim aquele que o afirma. Esta certeza só se faz possível, quando se detém um Saber duramente adquirido na análise pessoal, que demonstra ao analista aquilo que ele precisa para não titubear em dúvidas metódicas.
A psicanálise só deixará de ser uma abstração especulativa para aquele que a opera, quando se souber que, ao menos para alguém, ela se mostrou verdadeira: para si mesmo.
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